BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOÇÃO DE HARMONIA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO: O EPISÓDIO DO PENSAMENTO REGIONAL

- Revista Ecologias Humanas - Vol. 5 nº.5 - 2019
- A ECOLOGIA HUMANA E SUA RELAÇÃO COM A SOCIOSFERA, ECOSFERA E PSICOSFERA
- ARQUEOLOGIA EM PAULO AFONSO: DILEMAS E DESAFIOS
- BERADEIROS, CULTURA E FÉ NA BEIRA DO SÃO FRANCISCO
- BUDISMO ECOLÓGICO - O DHARMA COMO UM MEIO PARA REPENSAR O COLAPSO AMBIENTAL
- EDUCAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE TERRITÓRIOS E FRONTEIRAS SOCIOCULTURAIS EM CONTOS NEGREIROS, DE MARCELINO FREIRE
- GESTÃO SOCIOAMBIENTAL DA PESCA E DA PISCICULTURA NO RESERVATÓRIO HIDRELÉTRICO DE XINGÓ, DELMIRO GOUVEIA-AL
- HOMENS E ESPAÇOS: UMA ANÁLISE DO ROMANCE CLARA DOS ANJOS, DE LIMA BARRETO
- O DESPERDÍCIO ALIMENTAR E A SUSTENTABILIDADE DO MEIO AMBIENTE: DA TEORIA À PRÁTICA
- BETWEEN CULTURAL CHANGES AND THE FORMATION OF ECOLOGICAL INDIVIDUALS: THE TARTARUGUEIROS OF THE TAMAR PROJECT
- BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOÇÃO DE HARMONIA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO: O EPISÓDIO DO PENSAMENTO REGIONAL
O presente trabalho explora os contextos cogni- tivos de ordem teológica que ajudam a entender a edi cação conceitual da Geogra a Regional moderna. Empenha-se em identi car comuna- lidades entre considerações conceituais no âm- bito da tradição da teologia cristã, por um lado, e conceitos fundamentais na experiência de cons- trução da Geogra a Regional como disciplina de síntese. O material teológico encontra-se nas re exões do Professor e Teólogo romano Lucius Lactancius assentadas na sua obra Os Divinos Institutos; nos servimos da edição em língua In- glesa de 2015, por A. Roberts, Sir J. Donaldson e A. Coxe, reimpressa em 2018. Do ponto de vista da Geogra a são consideradas as características da Geogra a Regional xadas à época da institu- cionalização, isto é, no período que compreende o m do século XIX e começos do século XX. Esta Geogra a Regional é entendida como a Ge- ogra a de Síntese, ou Geogra a como Ecologia Humana; ela passou a receber severas críticas positivistas partindo dos geógrafos com hábitos metodológicos sistemáticos a partir dos meados do século 20; estes viam a Complexidade ou a Síntese Regional como algo excessivamente obs- curo, místico e difícil de tratar a nível racional.
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